SUPERNOVA
A explosão de uma estrela que possui cerca de 10 vezes a massa do nosso Sol origina uma supernova, cujo brilho é intenso, equivalente ao de milhões de estrelas. A parte externa (cerca de 90%) é expulsa violentamente para o espaço e o núcleo fica com cerca de 1,5 massas solares.
Com altíssima pressão no núcleo acontece sua instabilidade e os elétrons se chocam com os prótons, originando uma estrela de nêutrons com cerca de 15 km de diâmetro e com altíssima densidade de 1000000000000000 grama por centímetro cúbico, ou seja, tornou-se um corpo supercompacto, supermassivo (uma pequena colher cheia desse material pesaria milhões de toneladas) e com altíssima gravidade. Esse núcleo que rotaciona muito rápido, cerca de 1000 vezes por segundo, é chamado estrela de nêutrons e produz ondas de luz e de rádio, emitindo pulsações como se fosse um farol marítimo - o brilho aumenta e diminui, por isso é conhecido como pulsar.
Durante o colapso da estrela gigante, que originou a estrela de nêutrons, o momento angular foi preservado, aumentando a velocidade angular da estrela com a diminuição das dimensões da ordem de 100000 vezes. As estrelas de nêutrons possuem um campo magnético muito forte, portanto, produzem fortes variações magnéticas no espaço ao seu redor e as partículas carregadas, ejetadas pela estrela, sofrem fortes acelerações nestes campos magnéticos e, se aceleradas, vão gerar radiação.
ONDAS GRAVITACIONAIS
Albert Einstein, na sua teoria da relatividade geral (1916), prediz que a matéria e a geometria do espaço estão interligadas. Corpos celestiais acelerados, supercompactos, supermassivos e com altíssima gravidade, como por exemplo, os buracos negros, colisões de buracos negros, estrelas de quarks, ondas de choques de explosões de núcleos de supernovas, os pulsars, pulsares binários (duas estrelas de nêutrons orbitando-se mutuamente) distorcem o espaço-tempo nas suas proximidades e a onda que transmite energia por meio destas distorções (perturbações) é chamada de onda gravitacional, prevista por Einstein, com a velocidade da luz. Onda gravitacional e espaço-tempo é uma entidade indivisível. Agora, no século XXI, temos a tecnologia necessária para detectar e estudar as ondas gravitacionais.
O PROJETO EINSTEIN@HOME É um projeto desenvolvido com o objetivo de procurar informações recolhidas pelo LIGO (Laser Interferometer Gravitational wave Observatory) nos EUA, pelo GEO 600 (Observatório de Ondas Gravitacionais) na Alemanha e pelo observatório de Arecibo em Porto Rico, por sinais vindos de estrelas densas e de rápida rotação.
O projeto Einstein@home é um programa que utiliza o tempo ocioso do computador para pesquisar pulsars. O programa procura, também, por pulsars de rádio em sistemas binários usando dados do observatório de Arecibo em Porto Rico. O tempo de computação de cada membro será dedicado á análise de uma pequena porção da quantidade enorme de dados que os observatórios irão recolher. O conceito usado por detrás do projeto é o de computação distribuída (consiste em adicionar o poder computacional de diversos computadores interligados por uma rede de computadores ou mais de um processador trabalhando em conjunto no mesmo computador, para processar colaborativamente determinada tarefa de forma coerente e transparente, ou seja, como se apenas um único e centralizado computador estivesse executando a tarefa. A união desses diversos computadores com o objetivo de compartilhar a execução de tarefas, é conhecida como sistema distribuído).
MINHAS TAREFAS NO PROJETO EINSTEIN@HOME
MEUS CRÉDITOSINICIAIS NO PROJETO EINSTEIN@HOME
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